Rafael Tonon
Rafael Tonon é um jornalista, escritor, curador e investigador premiado que vive entre o Brasil e Portugal e viaja o mundo para comer e escrever. Ele cobre tendências alimentares, tradições alimentares e a indústria de restaurantes. O seu trabalho tem sido editado em publicações como a Eater, Munchies (Vice), Slate, The Washington Post, Fine Dining Lovers, Atlas Obscura, El Pais, Expresso, Público, entre outras. Formado em 2004 pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, no Brasil, Rafael é autor de livros como "Revoluções Gastronômicas" (disponíveis em português e espanhol) e "50 Restaurantes com Mais de 50 Anos – 5 Décadas da Cena Gastronómica de São Paulo", sobre estabelecimentos históricos de São Paulo. As suas contribuições para o panorama mediático valeram-lhe o título de Escritor Alimentar do Ano pela Identità Golose em 2023. Simultaneamente, foi distinguido com o prémio de Melhor Viajante Gastronómico na edição inaugural Bites i Mos, uma distinção atribuída pelo Governo da Catalunha aos profissionais que criam conteúdos gastronómicos relacionados com viagens. Rafael também é palestrante e moderador e participou de eventos em todo o mundo em países como Japão, Espanha, Brasil, Dinamarca e muito mais.
Carlos Martins
Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, pós-graduado em Turismo Cultural pela Universidade de Barcelona e Mestre em Turismo Gastronómico. Especialista em economia criativa e turismo cultural e gastronómico. Fundador e sócio-gerente da Opium – empresa de planeamento cultural e criativo sediada em Portugal. Fundador e Membro do Board da Rede Europeia de Cidades "Next Culture". Consultor nas Nações Unidas e na Comissão Europeia nas áreas da Estratégia Cultural, das Indústrias Criativas e do Turismo Criativo. Foi presidente da ADDICT - Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas e diretor executivo de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura. Fundador do Porto Post Doc – Festival de Cinema Documental e da Orquestra Filarmónica Portuguesa. Membro do Conselho Consultivo do Comité Olímpico de Portugal, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações e Agência Regional de Turismo do Porto e Norte.
Inês Pando
Inês Pando (n. Porto, 1989) trabalha entre o Porto e Matosinhos. Formada em Fotografia pela ESMAE, participou em vários projetos artísticos e culturais como a Groove Ball e o Colectivo S/ Título (colectivo de artistas multimédia). No entanto, foi em cozinha que estabeleceu o seu percurso profissional mais sólido. Desde 2015 encontra-se à frente da cozinha do Mafalda’s (Mercado Municipal de Matosinhos), espaço do qual é também co-proprietária e onde o menu muda todos os dias, com inspirações que bebem nas tradições portuguesas e num mar de sabores do mundo inteiro, sempre a par do que é sazonal e do que o mercado oferece. Para além disso, ao longo dos últimos anos tem colaborado com outros cozinheiros e espaços em vários formatos: pop-ups, eventos pontuais, refeições a quatro mãos, entre outros. Em 2024 abriu o Urraca, um novo projeto no Porto do qual é também co-proprietária e chefe principal.
Arnaldo Azevedo
A paixão pela gastronomia começou desde cedo, no restaurante da família em Ermesinde. Arnaldo Azevedo nasceu dois anos após o pai, com quem partilha o nome e a vocação, abrir um restaurante, onde deu os primeiros passos na cozinha. Frequentou o curso de cozinha na Escola de Hotelaria de Santa Maria da Feira, a que se seguiram outras experiências entre o Porto e o Algarve, que contribuíram para moldar o seu percurso e definir a personalidade e ousadia das suas criações. Chega ao Vila Foz Hotel & Spa em 2019, conquistando em 2022 a primeira estrela Michelin para o Vila Foz.
Iván Dominguez
Nuno Coelho
Nuno Coelho licenciou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade do Porto. Durante 16 anos foi Presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte. De 2021 a 2023, Nuno Coelho exerceu funções de arquiteto na Câmara Municipal de Paredes. Hoje é o atual diretor da Docapesca para as lotas e portos de pesca da região Norte, incluindo Matosinhos. A Docapesca é a entidade responsável pela gestão da primeira venda de pescado em Portugal, desempenhando um papel crucial na sustentabilidade e na segurança alimentar no setor das pescas.
João Oliveira
João Oliveira formou-se na Escola Profissional Infante D. Henrique, no Porto, como Técnico de Cozinha em 2006, e desde então tem passado pelas maiores referências gastronómicas de Portugal, nomeadamente no restaurante Largo do Paço, em Amarante e com uma estrela Michelin, no The Yeatman Hotel, onde foi Subchefe durante quatro anos, também com uma estrela Michelin, bem como no restaurante do Vila Joya, premiado com duas estrelas Michelin. Em 2015, João Oliveira assumiu a chefia do VISTA. Em 2019 foi galardoado pela Academia Internacional de Gastronomia como “Chef de L’Avenir”, conquistou para o VISTA uma estrela Michelin e “Garfo de Ouro” 2020 do semanário Expresso.
Olga Cavaleiro
Olga Cavaleiro nasceu em 1971 em Tentúgal, Montemor-o-Velho. É licenciada em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Em 1996 concluiu o Curso de Pós-Graduação em Direito da Comunicação na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, concluiu em 2018 o Mestrado Alimentação, Fontes, Cultura e Sociedade da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra com a nota final de 19 valores pelo trabalho: Portugal Gastronómico: a gastronomia portuguesa e as cozinhas regionais. A convite de diversas entidades, foi responsável pela investigação e escrita de algumas publicações, entre elas a Carta Gastronómica das Aldeias Históricas de Portugal (2020) e Territórios de Sabor, as Cozinhas do Douro e do Ave (2023). Das suas viagens traz o saber que partilha nas aulas que ministra na Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, no Mestrado em Ciências da Alimentação. Também é responsável pelas áreas da história e cultura da gastronomia portuguesa em várias escolas de Hotelaria e Turismo da Rede Turismo Portugal, dá aulas em Lamego, Porto e Viana do Castelo. Do seu currículo, destaca-se uma visível atividade associativa desenvolvida entre os anos de 2007 e 2020, tendo assumido o cargo de presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas. Dos seus mandatos, destacam-se a instituição e celebração do Dia Nacional da Gastronomia Portuguesa e a realização de inúmeras actividades em defesa dos produtos portugueses.
Helena Real
Helena Real é Nutricionista, licenciada em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, onde também obteve o doutoramento em Ciências do Consumo Alimentar e Nutrição, com foco na Dieta Mediterrânica. Atualmente, é Secretária-Geral da Associação Portuguesa de Nutrição, membro da Direção da Delegação Norte da Associação das Nações Unidas em Portugal e do Conselho Geral da Ordem dos Nutricionistas. Com vasta experiência em Sustentabilidade Alimentar, é Professora Auxiliar Convidada no Instituto Universitário de Ciências da Saúde – Grupo Cespu.
André Tavares
André Tavares (Porto, 1976) é arquiteto e doutorado pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Desde 2006 é coordenador da Dafne Editora. Com Diogo Seixas Lopes foi diretor do Jornal Arquitectos entre 2013 e 2015 e curador-geral da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2016, "The Form of Form". Entre 2016 e 2023 foi programador das exposições de arquitectura na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Foi investigador convidado no Institute for the History and Theory of Architecture da ETH Zurich (2017–18) e no Observatoire de la Condition Suburbaine, na Université Paris-Est (2021–23). Entre as suas obras publicadas destaca-se o livro "The Anatomy of the Architecutral Book" (Lars Müller/Canadian Centre for Architecture, 2016), que explora as relações cruzadas entre as culturas do livro e da construção. É autor de vários livros, incluindo "Raw Material, A View of the Archive of Álvaro Siza’s" (Serralves, 2017), "Vitruvius Without Text" (gta Verlag, 2022) e, já no prelo, "Architecture Follows Fish" (MIT, 2024). Atualmente é investigador coordenador na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto onde é responsável pelo projecto "Fishing Architecture" (ERC, Fish-A, 101044244), financiado através de uma bolsa de consolidação do European Research Council.
Diego Inglez de Sousa
Diego Inglez de Souza, nascido em São Paulo em 1978, é arquiteto e urbanista pela Universidade de São Paulo e doutorado em História, Arquitetura e Urbanismo pela USP e pela Université Paris 1 — Panthéon Sorbonne. Atualmente é investigador no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU) da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.Escreveu, em coautoria com André Tavares, os livros “Reconstruindo Cajueiro Seco: Arquitetura Moderna, Política Social e Cultura Popular em Pernambuco” (Annablume, 2010) e “Arquitectura do Bacalhau e Outras Espécies” (Dafne Editora, 2022).
Acrescenta ainda, à sua experiência, a autoria de capítulos de livros e artigos científicos publicados no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos.
Abel Coentrão
Nascido nas Caxinas, Vila do Conde, em 1973, é jornalista com formação em ciências da comunicação e sociologia pela Universidade do Minho, Braga, em 1998, e dinamizador cultural e comunitário, na área do património marítimo, através da Bind'ó Peixe - Associação Cultural, organização de que é cofundador e presidente e com a qual se tem envolvido na produção de exposições, documentários e publicações e no apoio à investigação académica de vários autores sobre a pesca, principalmente na zona de Vila do Conde e Póvoa do Varzim. Foi jornalista do Público, até maio de 2022, e estuda planeamento regional e urbano na Universidade de Aveiro.
Rui Martins
Premiado com o título de Cozinheiro do Ano em 2016, Rui Martins tem se dedicado à investigação e promoção de uma cozinha com raízes na memória e tradição, com foco no produto. Atualmente é responsável pela direção gastronómica do grupo Prumo e pelas cozinhas do restaurante O Culto ao Bacalhau e das cervejarias Brasão no Porto.
Lucía Freitas
Lucía Freitas nasceu em 1982 em Santiago de Compostela (Galiza, Espanha). Aos 19 anos, iniciou os seus estudos culinários na Escuela Superior de Hostelería de Artxanda (Bilbao). Este foi o momento germinal do seu desenvolvimento profissional. Desde então, não parou de cultivar sua educação, com uma preferência marcante por trabalhar e aprender ao lado dos chefs mais renomados em escala internacional. A sua rica carreira profissional conta com vários marcos, como a passagem pelo restaurante Mugaritz, onde descobriu o mundo verde e os jardins, e onde incorporou a filosofia e os valores da proximidade ao produto, que atualmente caracterizam o seu trabalho. Também crucial para moldar sua culinária foi seu trabalho no Relais Chateaux como chefe de pastelaria no restaurante Tápies. Este período definiu a sua visão económica e estratégica da gastronomia como negócio e representou o momento-chave que levou à abertura do seu primeiro restaurante, A Tafona, em 2009, na sua cidade natal, Santiago de Compostela. Em 2018, recebeu a sua primeira estrela Michelin.
Diana Barnabé
Diana Barnabé, nascida e criada na periferia do Porto desde 1991. Licenciada em 2012, em interpretação, pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. Curiosa e estudiosa por natureza. Apaixonada pelo movimento e pelas possibilidades infinitas da criação a partir do corpo, do espaço e da improvisação.Ao longo do seu percurso, teve como professores António Durães, Claire Binyon, Richard Stourac, Luís Varela, Gilberto Oliveira, Inês Lua, Lee Beagly, Joeff Bayle, Fernando Mora Ramos, Marco António Rodrigues.
Teve ainda formação em teatro, teatro físico, dança e acrobacia com Tejo Janssen, Leela Alaniz, Alex Capessola, Luis Garay, Max Oliveira, Dinis Machado, Marienne Baillot, Juliana Moura, Bruno Carvalho, Daniel Varas, Cristofer Astorga, Felipe Espinoza, Victor Hugo Pontes, Nuno Pino Custódio, Joana Pupo e Jaime Mears. Em 2014 fundou a plataforma de investigação multidisciplinar Carruagem - Tráfego de Ideias, cujas criações circularam de Portugal a Macau. No teatro, integrou o elenco de mais de uma dezena de espetáculos, dos quais destaca o espectáculo As Coisas Pelos Nomes, da Carruagem, dirigido por Daniel Macedo Pinto, que recebeu o apoio da GDA para espectáculos ao vivo e em tournée (2015/2016). Como criadora, assina a co-criação do espectáculo Pega-Monstros (Carruagem, 2014) e a direcção do espectáculo Bichos Carpinteiros (Carruagem, 2016), para além de uma dezena de espetáculos dirigidos em grupos de teatro escolar, teatro amador, grupos juvenis e em cursos e formações de teatro. Desde 2010 trabalha como formadora, tendo dirigido grupos de crianças e jovens entre os 3 e os 18 anos, em colaboração com diversas instituições, desde jardins de infância e escolas secundárias a academias e escolas de formação em teatro. Em 2017, criou o projecto DESCARRILAR, composto por laboratórios de investigação e criação que pretendem trabalhar no desenvolvimento e capacitação pessoal de jovens e adultos. Lançou o Laboratório "É urgente o Teatro" que conta já com três edições e, a convite do Instituto Camões, dirigiu ainda o Laboratório "Palavras minhas e tuas", na Universidade de Leeds. Atualmente desdobra-se entre o trabalho como actriz, a direcção artística da Carruagem e o trabalho como formadora.
Alexandra Prado Coelho
Jornalista fundadora do diário Público desde 1989, onde integrou as secções de Internacional e Cultura, onde escreveu sobre cinema, teatro, arquitetura, design e literatura. Dedicou-se depois à área de alimentação, dos produtores aos restaurantes, das novas tendências gastronómicas à saúde. No blogue do jornal Mais Olhos Que Barriga, também escreve sobre comida e histórias à volta da mesa. Entrevistou muitos dos grandes chefs portugueses e vários chefs internacionais. Fez reportagens em diferentes países, acompanhando a revolução gastronómica no Peru, viajando pelo Brasil para provar as gastronomias de locais como Goiás ou Belém do Pará, visitou a Dinamarca para conhecer o fenómeno do Noma, acompanhou festivais como o Madrid Fusión ou o Mistura (no Peru). É co-autora de dois livros e em Portugal tem escrito sobre comida, restaurantes, agricultura, produtos, ambiente, sustentabilidade, a história e o futuro da alimentação, sempre para o mesmo jornal onde começou.
Joana Duarte
Joana Duarte é chefe de cozinha, mas também é licenciada em Biologia Marinha e Biotecnologia (IPLeiria) e tem mestrado em Oceanografia (Universidade de Cádiz). Trabalhou inicialmente no IPMA na equipa de investigação de Pelágicos (sardinha e anchova). Após alguns anos, formou-se em cozinha na Escola Hoffmann em Barcelona. Há 15 anos que trabalha em cozinha, tendo passado por restaurantes estrelados, até conceitos variados de fine dining. Decidiu criar a Rota das Algas, juntando o conhecimento dos Oceanos no geral e das Macroalgas em particular, a uma disciplina ou arte tão apaixonante como a Gastronomia. A Rota das Algas consiste num percurso pedestre guiado junto à beira-mar, na altura da maré vaza. Durante este percurso são identificadas todas as macroalgas edíveis presentes nessa zona. Provam-se e capturam-se algas na praia e para consumo em casa. Aprende-se como aplicar as algas na cozinha, de forma simples, eficiente e muito saborosa.
Sérgio Baamonde López
Sérgio Baamonde López é licenciado em Biologia Ambiental pela Universidade da Corunha, no noroeste de Espanha, e desenvolveu uma carreira acadêmica e profissional intimamente ligada ao estudo e exploração das macroalgas marinhas. Nos últimos anos de sua licenciatura, especializou-se em ficologia marinha, integrando o Laboratório de Macroalgas Marinhas do Departamento de Botânica da Universidade da Corunha, o único desse tipo em Espanha. Durante esse período, trabalhou com sistemática, taxonomia aplicada e desenvolvimento de culturas experimentais de macroalgas de potencial interesse comercial, além de participar na gestão de projetos de I+D (Investigação e Desenvolvimento) relacionados aos usos das macroalgas na Galiza. Após os bons resultados obtidos, foi contratado pelo laboratório onde deu continuidade ao seu trabalho científico, combinando com a conclusão do seu DEA (Diploma de Estudos Avançados) e da sua tese. Durante esses anos, destacou-se pela participação ativa em inúmeros projetos de I+D, conferências e publicações científicas, sempre focado no desenvolvimento e otimização de culturas de algas de interesse comercial (como wakame, kombu e Ulva), mapeamento de comunidades de algas ao longo da costa galega, avaliação de impactos ambientais com o uso de algas como bioindicadores e gestão sustentável de bancos de algaas. Posteriormente, Sérgio passou a trabalhar para a administração oficial da Galiza, colaborando com a Consellería do Mar através da empresa Tragsatec. Nesse papel, atuou como biólogo especialista em macroalgas marinhas, prestando apoio técnico e formando o setor pesqueiro e de aquicultura em temas relacionados à gestão e exploração sustentável dos recursos algais, com foco em colheita, sazonalidade e cultivo. Em 2014, fundou a Conservas Mar de Ardora S.L., uma empresa dedicada à valorização, colheita sustentável e comercialização de algas galegas. No entanto, em 2018, sua empresa foi adquirida pela Algas Atlánticas Algamar, S.L., onde passou a atuar como biólogo e diretor técnico no departamento de I+D. Além disso, Sérgio desempenha várias outras funções na empresa, incluindo responsabilidade técnica de qualidade, segurança alimentar, gestão ambiental e apoio ao departamento comercial. Ele também continua envolvido em projetos de I+D, desenvolvimento de novos produtos e representação da empresa em feiras e meios de comunicação. Paralelamente, atua como consultor na Universidade de Santiago de Compostela, colaborando em projetos voltados para o cultivo de macroalgas de interesse comercial, em parceria com a Algamar e o IGAFA (Instituto Galego de Formación en Acuicultura).
Leonel Pereira
Leonel Pereira nasceu em Lisboa a 13 de Fevereiro de 1966, licenciou-se em Biologia em 1991 e Doutorou-se em Biologia , especialidade Biologia Celular, em 2005, na Universidade de Coimbra, na qual é actualmente Professor auxiliar com nomeação definitiva. A sua área de especialidade é a Botânica Marinha, dando relevo especial à Ecologia e à Biotecnologia marinha. Os seus interesses de investigação centram-se na avaliação do potencial biotecnológico das algas marinhas, nomeadamente na avaliação da presença de compostos bioactivos e no valor nutricional. As algas como ferramenta de avaliação ambiental e como biofiltrantes naturais, é também um dos seus atuais interesses. Publicou 25 artigos em revistas especializadas e 9 trabalhos em actas de eventos, possui 9 capítulos de livros e 6 livros publicados. Possui 27 itens de produção técnica. Participou em vários eventos de índole científica no estrangeiro e em Portugal. Recebeu 2 prémios, e nas suas actividades profissionais interagiu com 73 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos.
Isabel Sousa Pinto
Isabel Sousa Pinto é a coordenadora do Laboratório de Biodiversidade Costeira do CIIMAR – Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental, e Professora Associada do Departamento de Biologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP). Os seus principais focos de investigação são as algas, a ecologia das florestas marinhas e a forma como estas se alteram, bem como a aquacultura de algas marinhas e a forma como estas podem ser utilizadas para fornecer biomassa para diferentes aplicações, como alimentos, rações, cosméticos e biocombustíveis, melhorando simultaneamente o ambiente e oferecendo soluções para a biodiversidade e as alterações climáticas, incluindo o sequestro de carbono. É também muito ativa na interação entre ciência e política e entre 2013 e 2018 foi a representante de Portugal – via FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia) – na IPBES - Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services. Em 2018, foi eleita como membro do órgão máximo de supervisão científica – o Multidisciplinary Expert Pannel (MEP) – daquele órgão intergovernamental independente, aberto a todos os países membros das Nações Unidas, que se dedica à produção e análise de informação que apoie a decisão política e legislativa nas áreas ligadas à biodiversidade. Também em 2018, colaborou num conjunto de estudos sobre a biodiversidade, os quais indicam que 42% das espécies animais e vegetais existentes na Europa diminuíram as suas populações na última década. Realizados durante três anos, estes estudos envolveram uma equipa de mais de 550 especialistas de mais de 100 países. A Isabel Sousa Pinto coube co-liderar um dos seis capítulos apresentados na Assembleia Geral do IPBES, focado nas questões da avaliação sobre o estado e as tendências da biodiversidade marinha para a região da Europa e Ásia Central. Em 2022, a IPBES conquistou o Prémio Gulbenkian para a Humanidade. Também se dedica a melhorar e integrar a observação da biodiversidade marinha, sendo copresidente da Rede de Observação da Biodiversidade Marinha (MBON) e faz parte de vários comités diretores internacionais, incluindo o AtlantOS e o Sistema Europeu de Observação dos Oceanos (EOOS).
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Luís Menezes Pinheiro
Luís Menezes Pinheiro, docente e investigador da Universidade de Aveiro, é o coordenador do Comité Nacional para a Década das Ciências do Oceano para o Desenvolvimento Sustentável 2021-2030. Este Comité tem como missão promover e coordenar a ação de Portugal para a concretização dos objetivos da Década, com uma visão particular para o Atlântico, intimamente relacionada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. É docente no Departamento de Geociências (Dgeo) da Universidade de Aveiro e investigador do CESAM - Centro de Estudos do Ambiente e do Mar.Marta Pontes
Marta Pontes estudou na Universidade do Porto e na Porto Business School e atualmente é vereadora na Câmara Municipal de Matosinhos, responsável pelas áreas de Promoção e Apoio a Atividades de Desenvolvimento Económico e Internacionalização. Sob sua liderança, Matosinhos tem se destacado como um território atrativo para o investimento. Promoveu ainda iniciativas estratégicas para impulsionar a competitividade da região, como a marca internacional "Greater Porto", que visa atrair investimento internacional através da cooperação com o Porto e Gaia.
Tom Fleming
Tom Fleming é uma autoridade global em política cultural e indústrias criativas. O seu trabalho centra-se em aconselhar governos, municípios e instituições em todo o mundo para desenvolver investigação, política, estratégia e ação eficazes no contexto de um mundo mais digital, criativo e sustentável. Nos últimos 20 anos, tem liderado projetos estratégicos de pesquisa em todas as regiões do mundo. O seu portfólio inclui estratégias nacionais de indústrias culturais e criativas para países tão diversos como Malásia, Jamaica, Omã, Emirados Árabes Unidos, Vietname, Ucrânia, Egito, Moldávia, Mongólia, Brasil e Kuwait. Liderou estudos e estratégias de base das indústrias culturais e criativas em 100 cidades em todo o mundo. Também foi responsável por estudos de avaliação e insight e prestou consultoria sobre regulação, investimento e clusters da nova economia. Tom é um conferencista reconhecido, eficaz em traduzir questões complexas em planos de ação acessíveis, com experiência em conferências em todo o mundo.
Rui Paula
Rui Paula é uma referência indispensável para a cozinha moderna em Portugal. Situado no coração do Vale do Douro, o seu primeiro restaurante DOC recebeu vários prémios pela sua carta de vinhos, incluindo o prémio 'Best of Wine Tourism’. Após a abertura do seu segundo restaurante, o DOP, no Palácio das Artes, no Porto, em 2010, tem vindo a trabalhar em inúmeros projetos ambiciosos. Entre 2011 e 2016 foi chef no Vidago Palace Hotel, considerado um dos hoteis mais luxuosos e históricos de Portugal. Recebeu inúmeros prémios, incluindo uma primeira estrela Michelin em 2017 para o DOP e mais 2 estrelas Michelin em 2019 para o seu restaurante Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira.